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1.
Trends Psychiatry Psychother ; 40(3): 193-201, 2018.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30304116

RESUMO

INTRODUCTION: The readmission phenomenon in psychiatry not only reflects the severity and chronicity of the underlying disorders, but also indicates the quality of mental healthcare. In the context of the Brazilian mental healthcare reform, no study has included the availability of outpatient care among the potential determinants for psychiatric readmission. OBJECTIVE: To correlate the availability of community healthcare resources at the place of residence with the risk of psychiatric readmission. METHODS: All admission records from 2005 to 2011 in the two public psychiatric hospitals of Belo Horizonte were included (n=19,723). Variables related to patients and characteristics of hospitalization were collected, and indicators of community healthcare coverage were calculated for each place of residence yearly. The outcome of interest was early (<7 days), medium-term (8-30 days) and late (31-365 days) readmissions. The analysis was based on Cox regressions. RESULTS: The coverage of basic health units and of psychiatrists was associated with lower readmission risks. Coverage of specialized centers for psychosocial attention (Centros de Atenção Psicossocial [CAPS]) and psychologists did not show any protective effects. Young, male patients and those residing outside the capital had greater risk of early readmission. Compared to other psychotic disorders, mood disorders and neurotic disorders were seen as protective factors for readmission. CONCLUSION: Regionalized attention offered by the CAPS did not result in reduced readmission risks.


Assuntos
Serviços de Saúde Comunitária , Hospitais Psiquiátricos , Hospitais Públicos , Serviços de Saúde Mental , Readmissão do Paciente , Adulto , Brasil , Feminino , Acesso aos Serviços de Saúde , Humanos , Tempo de Internação , Masculino , Readmissão do Paciente/tendências , Modelos de Riscos Proporcionais , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Fatores de Tempo
2.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 40(3): 193-201, July-Sept. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-963106

RESUMO

Abstract Introduction The readmission phenomenon in psychiatry not only reflects the severity and chronicity of the underlying disorders, but also indicates the quality of mental healthcare. In the context of the Brazilian mental healthcare reform, no study has included the availability of outpatient care among the potential determinants for psychiatric readmission. Objective To correlate the availability of community healthcare resources at the place of residence with the risk of psychiatric readmission. Methods All admission records from 2005 to 2011 in the two public psychiatric hospitals of Belo Horizonte were included (n=19,723). Variables related to patients and characteristics of hospitalization were collected, and indicators of community healthcare coverage were calculated for each place of residence yearly. The outcome of interest was early (<7 days), medium-term (8-30 days) and late (31-365 days) readmissions. The analysis was based on Cox regressions. Results The coverage of basic health units and of psychiatrists was associated with lower readmission risks. Coverage of specialized centers for psychosocial attention (Centros de Atenção Psicossocial [CAPS]) and psychologists did not show any protective effects. Young, male patients and those residing outside the capital had greater risk of early readmission. Compared to other psychotic disorders, mood disorders and neurotic disorders were seen as protective factors for readmission. Conclusion Regionalized attention offered by the CAPS did not result in reduced readmission risks.


Resumo Introdução O fenômeno da reinternação psiquiátrica reflete não apenas a gravidade e cronicidade da doença de base, mas também a qualidade dos serviços de saúde. Ainda não há estudos incluindo a disponibilidade de recursos assistenciais extra-hospitalares como preditor da readmissão psiquiátrica, no contexto da reforma da assistência à saúde mental brasileira. Objetivo Correlacionar a disponibilidade de recursos de assistência extra-hospitalar das localidades de residência com o risco de readmissão psiquiátrica. Métodos Foram analisados todos os registros de internações ocorridas de 2005 a 2011 nos dois hospitais psiquiátricos públicos de Belo Horizonte (n=19.723). Foram coletadas variáveis relativas aos pacientes e às características da internação, e calculados indicadores de cobertura em saúde extra-hospitalar para cada localidade de residência e ano. O desfecho de interesse foi a reinternação precoce (<7 dias), de médio prazo (8-30 dias) e tardia (31-365 dias). A análise se deu por regressões de Cox. Resultados A cobertura de unidades básicas de saúde e de psiquiatras se associou a menores riscos de reinternação. A cobertura de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e de psicólogos não apresentou efeitos protetores. Pacientes jovens e do sexo masculino, assim como os residentes fora da capital, tiveram risco maior de reinternação precoce. Em comparação com outros transtornos psicóticos, os transtornos de humor e os transtornos neuróticos se apresentaram como fatores protetores para a reinternação. Conclusão A atenção regionalizada oferecida pelos CAPS não resultou em riscos reduzidos de reinternação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Serviços de Saúde Comunitária , Hospitais Psiquiátricos , Hospitais Públicos , Serviços de Saúde Mental , Readmissão do Paciente/tendências , Fatores de Tempo , Brasil , Modelos de Riscos Proporcionais , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Acesso aos Serviços de Saúde , Tempo de Internação
3.
J. bras. psiquiatr ; 65(1): 53-59, jan.-mar. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-777342

RESUMO

RESUMO Objetivos Descrever a utilização da contenção física em um hospital psiquiátrico público e analisar os fatores de risco associados com seu uso, no contexto da implantação de um protocolo clínico. Métodos Em um hospital psiquiátrico público de Belo Horizonte-MG, os formulários de registro e monitoramento de contenção física (2011-2012) foram analisados e comparados com os registros das demais internações englobadas no mesmo período. Neste estudo transversal, além das análises descritivas das características clínicas e demográficas dos pacientes contidos, das técnicas utilizadas e das complicações reportadas, os fatores de risco associados com o uso da contenção foram analisados por meio de regressão logística múltipla. Resultados A contenção foi utilizada em 13,4% das internações, sendo mais comum em pacientes jovens, do sexo masculino, portadores de psicoses não orgânicas, apresentando agitação/agressividade. A técnica foi geralmente de quatro pontos, durando entre 61-240 minutos. Os únicos fatores de risco significativos para o uso da contenção incluíram a idade (OR = 0,98; p = 0,008) e o tempo de permanência (OR = 1,01; p < 0,001). Conclusões A contenção física foi utilizada usualmente na abordagem aguda do paciente agitado/agressivo inabordável verbalmente, no contexto de um transtorno psicótico. O registro dos dados vitais e dos efeitos adversos foram os itens menos aderentes aos protocolos vigentes.


ABSTRACT Objectives To describe the use of physical restraint in a public psychiatric hospital and analyze the risk factors associated with its use in the context of the implementation of a clinical protocol. Methods In a public psychiatric hospital of Belo Horizonte-MG, registration forms for monitoring physical restraint (2011-2012) were analyzed and compared with the records of other admissions in the same period. In this cross-sectional study, the clinical and demographic characteristics of the restrained patients, the techniques used and the reported complications were described. Also, risk factors associated with the use of physical restraints were analyzed using multiple logistic regression. Results Physical restraint was used in 13.4% of admissions, was more common in young male patients, with a non-organic psychoses diagnosis, presenting agitation/aggressive behavior. Usually, a four-points restraint technique was performed, lasting between 61-240 minutes. The only significant risk factors for the use of restraints included age (OR = 0.98, p = 0.008) and length of stay (OR = 1.01, p < 0.001). Conclusions Physical restraint was used in the approach of the acutely agitated, aggressive, and non-responsive to verbal de-escalation patient, in the context of a psychotic disorder. The registration of vital signs and adverse effects were the items less frequently compliant to current protocols.

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